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O aumento constante no ritmo dos cibercriminosos é uma realidade na indústria de tecnologia, mas o alto nível de comprometimento em melhorar mecanismos de resposta por corporações na América Latina está mudando esse jogo. O crescimento na adoção de seguros cibernéticos é um exemplo disso, conforme demonstrado em um estudo da ManageEngine, divisão da Zoho Corporation e uma das principais fornecedoras globais de soluções de gerenciamento de TI empresarial.
De acordo com o levantamento, 63% das corporações que foram vítimas de ataques ao longo de 2023 utilizaram seguro cibernético, assim mitigando suas perdas financeiras. O total é o segundo maior da América Latina segundo o estudo, ficando atrás apenas do México (65%) e empatando com a Argentina (63%). Os números caminham lado a lado com o crescimento no volume de golpes cibernéticos contra as empresas do território. 54% das companhias do Brasil afirmaram que tiveram mais ataques cibernéticos no ano passado, em comparação com os anos anteriores.
As mudanças são um sinal de amadurecimento digital, conforme aponta Tonimar Dal Aba, gerente técnico da ManageEngine. “O cenário de cibersegurança está em evolução no Brasil. Nossa pesquisa aponta que as empresas enfrentam riscos aumentados, mas também trabalham para melhorar sua postura. Assim, se tornam mais preparadas para adotar soluções inovadoras, proteger seus ativos e mitigar riscos de forma mais eficaz.”
Tal aspecto também fica evidente quando se observa que, das corporações nacionais que deram entrada em um pedido de seguro cibernético após serem atacadas, apenas 6% tiveram a solicitação negada. Segundo a pesquisa da ManageEngine, a demora em realizar esse procedimento foi responsável por 42% das negativas, enquanto a dificuldade em demonstrar que as medidas de segurança exibidas foram tomadas apareceu em 25% dos casos. A falta de evidências de planos de resposta a incidentes ou cláusulas de exclusão em apólices surgem empatadas na terceira colocação, com 17% das respostas cada.
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